Acervo do Monitor Campista de volta para casa
O Diários Associados é proprietário do título do jornal, que fechou as portas em 2009. “Uma das possibilidades é o acervo ficar no Arquivo Público Municipal”, disse Heidenfelder. Atualmente, o acervo impresso do jornal Monitor Campista se encontra no prédio do Jornal do Comércio, no Rio de Janeiro. Segundo Heidenfelder, Maurício Dinep se mostrou bastante receptivo à iniciativa da Câmara de Vereadores de Campos e da AIC de trazer o acervo de volta ao município.
Com essa finalidade, a Câmara assinou um termo de cooperação com a AIC, criando um grupo de trabalho, presidido por Heidenfelder (diretor do Departamento de Multimídia e Cultura da Câmara de Vereadores de Campos) e formado pelo diretor da Casa, Avelino Ferreira, procurador Felippe Klem, presidente do Conselho de Preservação do Patrimônio Arquitetônico Municipal (Coppam), Orávio de Campos, presidente e diretor da AIC, Vitor Menezes e Wellington Cordeiro, respectivamente. O grupo de trabalho foi formalizado em reunião realizada no último dia 4 na Câmara de Vereadores.
O próximo passo, segundo Heidenfelder, será informar o Ministério Público da decisão, já que o Diários Associados assinou um termo de compromisso com o MP se tornando fiel depositário do acervo, quando o jornal fechou as portas. “Vamos fazer tudo dentro da lei. A volta do acervo será de grande valia para a história da cidade e uma ferramenta de pesquisa para os futuros jornalistas. Ele registra quase 200 anos da história de Campos”.
Em 17 de janeiro deste ano foi publicada no Diário Oficial do município, resolução nº 009 do Coppam, considerando o acervo impresso do Monitor, no período de 1834 a novembro de 2009, como patrimônio histórico e cultural do município. Heidenfelder disse ainda que o presidente do Diários Associados já havia iniciado um processo de doação do acervo do Monitor à Biblioteca Nacional, assim como de outros jornais do Diários Associados. “Mas como a Câmara e a AIC demonstraram interesse, ele decidiu doá-lo ao município”, afirmou, destacando que as condições do acervo não são muito ruins.
Talita Barros
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