Do Jornal Terceira Via on Line (aqui):
Mais de 600 professores e servidores municipais de Campos fizeram uma manifestação na Praça São Salvador na tarde desta sexta-feira (22). De preto, com nariz de palhaço e marcados com asteriscos, os profissionais lotaram o local com cartazes e apitos e utilizaram um mini trio elétrico para falar sobre as condições das escolas. Minutos após o início do ato, os manifestantes seguiram em caminhada pela cidade para frente da Prefeitura de Campos, onde uma assembleia será realizada para definir os próximos rumos do movimento.
A imagem de um asterisco colada ou desenhada no corpo, usada por muitos, foi uma forma de demonstrar descontentamento com a fala do secretário de Educação Frederico Tavares Rangel. O secretário orientou os diretores, durante uma reunião nesta quinta (21), a marcarem um asterisco na frente do nome dos grevistas, para a prefeitura descontar os dias não trabalhados posteriormente. Os docentes também penduraram um varal com fotos que retratam as condições estruturais das unidades de ensino do município.
No alto do mini trio elétrico, vários professores e servidores falaram sobre as dificuldades do dia a dia e também sobre a força do movimento.
“É importante dizer para toda a população que não estamos lutando só pelo reajuste. Estamos também na luta por melhores condições de trabalho e pela qualidade de ensino. Nós somos igual massa de bolo, quanto mais o Governo bate, mais a gente cresce. A nossa greve não e ilegal como eles estão falando. O secretário Anthony Garotinho vai para as rádios e fala o que quer. Ele acusa nosso movimento de ser ilegal, mas temos o apoio do sindicato e avisamos com antecedência”, falou a professora Odisséia Carvalho.
Reivindicações – Os professores estão reivindicando Plano de Cargos e Salários total, reajuste salarial, reposição das perdas salariais, condições dignas de trabalho, retorno do Plano de Saúde e vale-transporte, que estão suspensos há quatro meses, para todos os servidores; Auxílio Alimentação no valor de R$ 500; redução da carga horária em 1/3; e a incorporação da gratificação nos salários dos profissionais.
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