João Vicente: revelações ainda estariam por vir |
Em entrevista publicada na edição de hoje da Folha da Manhã (Página 3) e aqui na Folha on line, o ex-presidente da Fundação Municipal Trianon, João Vicente Alvarenga, voltou a fazer insinuações de existem irregularidades na gestão da Cultura em Campos, em especial na administração de Patrícia Cordeiro na presidência da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima. Digo insinuações porque os dois fatos que fundamentariam as denúncias, continuam sem ser devidamente, na minha opinião, esclarecidos:
1- A montagem de um megaestúdio que teria sido construído "devido ao favorecimento de artistas e bandas prestigiadíssimas pela PMCG e pela FCJOL". Veja o trecho da entrevista:
Folha — Em seu desabafo você afirmou que o dinheiro
da cultura “está sendo usado para fins públicos e também privados, como
por exemplo, a montagem de um mega estúdio de gravação que custou
altíssimas somas e que deverá ser usado pela oligarquia dominante da
democracia goytacá, nas próximas eleições”. Afinal, que estúdio é esse?
Quais são as ligações entre esse suposto negócio privado e o poder
público?
João Vicente — Em Campos, pelo menos, existem dois
grandes estúdios. Um deles, o chamado megaestúdio, foi construído devido
ao favorecimento de artistas e bandas prestigiadíssimas pela Prefeitura
e pela FCJOL. Essas bandas têm um volume de contratações extraordinário
que enriqueceria qualquer outra banda e artista. Mas os escolhidos
foram estes que estão com muito dinheiro, permitindo até que se
construísse esse estúdio com uma ajudinha a mais. Então há uma ligação
muito forte, pode ser de parentesco, entre o público e o privado.
Opinião deste Blog: Faltou dizer onde fica esse estúdio, quem são os artistas "priviligiadíssimos", em que bandas tocam e que "ajudinha a mais" foi essa. Para ter substância uma denúncia tem que ter nomes. Existem provas de que o tal estúdio foi montado da forma como insinua?
2 - A história de que entre janeiro e maio de 2013 vários artistas foram contratados pela Fundação Trianon e não pela FCJOL e que "poderia me causar constrangimentos ilegais".
Veja o trecho:
Folha — Você também afirmou que, entre janeiro e
maio de 2013, alguns shows teriam que ser contratados pela extinta
Fundação Municipal Trianon e não pela FCJOL. Na sua opinião, isso pode
caracterizar um ato ilícito. Por quê?
João Vicente — Até então as duas Fundações tinham,
de certo modo, objetivos e projetos diferenciados. Uma dessas diferenças
era que as contratações de bandas e artistas para apresentações em
festas populares em distritos e em inaugurações de obras da PMCG, essas
contratações elas deveriam de ser feitas pela FCJOL. No entanto, algumas
deveriam sair pela Fundação Trianon, completamente incompatível com o
seu perfil e isso poderia me causar constrangimentos legais.
Opinião deste Blog: Faltou dizer:
- quais artistas ou bandas foram contratados pela Fundação Trianon nesse período (janeiro a maio de 2013) e que não poderiam ser contratadas pela FCJOL?
- Qual impedimento para contratá-los pela FCJOL?
- Quem autorizou a contratação que segundo João "poderia me causar constrangimento"?
- E, por fim, a prefeita tinha conhecimento disso?
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