quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Blog do Roberto Moraes analisa governo Rosinha

É do Blog do professor Roberto Moraes a primeira análise menos superficial do governo Rosinha ,cuja titular, de fato, é apontada por reinar sem governar. O autor do texto é Bruno Lindolfo.
Além de cobrar promessas de campanha, Moraes não poupa Garotinho. Confira um trecho:
... o chefe dá o tom e a orquestração do governo que parece a cada dia mais desafinado entre seus componentes. Vinte anos após sua meteórica ascensão e seus 15 milhões de votos, volta às origens para um papel miserável. Faltam algozes políticos para espinafrar nos microfones das rádios, falta o antagonista que se possa combater e assim enlevar-se. O protagonista é ele, o coadjuvante não é um aliado e propenso ex-aliado, mas ele, e o vilão também. Após 20 anos de um grupo que é seu ou advém de si, distribuir eletrodomésticos parece ser a única semelhança com o passado áureo. Até a própria alcunha já sofre o desgaste do tempo e das escolhas políticas.

aqui o texto, na íntegra.

ATUALIZAÇÃO ÀS 20H13 DE DOMINGO, 22/02/2009 PARA CORRIGIR O NOME DO AUTOR DO TEXTO, E, POR CONSEGUINTE, O TÍTULO DA NOTA, APÓS ALERTA DO XACAL.

6 comentários:

xacal disse...

Ricardo,

Essa não é uma "primeira" análise menos superficial...

Você até pode discordar do tom das críticas da TRolha, e principalmente, a ocasião ou a tempestividade com que foram feitas, mas colocá-las na vala comum da superficialidade, permita-me discordar...

Se notares bem, boa parte do texto, e aí não está nenhum demérito, recepciona temas já discutidos na Trolha: como a ingerência do "chefe" no governo, a falta de sinalização para as "mudanças", a transparência, e até a questão do "desgaste" do apelido "garotinho" para um político que "envelhece" na idade e nas práticas...

Você pode gostar mais desse ou daquele estilo...essa escolha é sua, e soberana...mas ao adjetivar a sua opção como "primeira análise menos superficial", vc comete uma injustiça com todas as outras, inclusive as suas...

Um abraço...

Anônimo disse...

Doa a quem doer, Roberto Moraes sempre faz comentários pertinentes a respeito do cotidiano de nossa cidade, estado ou, até mesmo, do país. Desta vez Don Roberto (que não é o Bispo) se superou.
Parabéns

Amaro "O Bicho Cão"

Anônimo disse...

Quer mais um exemplo disso que acabou de falar sobre o govero ROSINHA.

Mais uma falta de preparação e de cuidado com a “Coisa Pública”.

Gostaria que olhassem para O ESPORTE DE CAMPOS e Palavras do Presidente

"AQUI É UM ÓRGÃO PÚBLICO DO MUNICIPIO ENTÃO NÃO ADIANTA DIZER QUE AQUI O ESPORTE VEM EM PRIMEIRO LUGAR... MUITO PELO CONTRARIO AQUI É UM ÓRGÃO DA PREFEITURA E AQUI SE FAZ POLITICA... E É JUSTO QUE OS NOSSOS COMPANHEIROS DE CAMPANHA TENHA PREFERÊNCIA DENTRO DO GOVERNO, ...HOJE A PREFEITURA TEM UM COMANDO E ISSO AGENTE TEM QUE OBEDECER".

Isso é fato, não é brincadeira...
Precisa dizer mais alguma coisa?

Entendi direito ou a Fundação de Esporte não faz esporte e sim política colocando quem trabalhou em campanha.
É por isso que sai governo e entra governo e nada de continuidade no esporte se perpetua e evolui.

O esporte desonera os custos com saúde, da visibilidade aos órgãos públicos e particulares. Divulga marcas e fomentadores de idéias.
O esporte é veiculo fácil de crescimento turístico e disciplinar.

O problema é que o esporte beneficia aos esportistas e a comunidade que abraça essas iniciativas.

E o que parece é que isso não é interessante para os "POLITICOS", que gostam de fazer "POLITICAGEM"...

Haja vista a declaração Infeliz de apresentação do Sr. Maguinho aos seus funcionários e diretoria da Fundação de Esportes.

A prefeitura tem um orçamento aproximadamente anual para o desporto de quase SETE MILHÔES e MEIO. Por incrível que pareça ela não consegue atender a todas as modalidades olímpicas da cidade de Campos.

Será que é DEMÉRITO e VERGONHA assumir que não temos um GESTOR ESPORTIVO na cidade voltado para o desporto e seu crescimento com EXPERIÊNCIA na área. E que se tivéssemos humildade suficiente poderíamos assumir isso e procurar os grandes centros para saber como são os trabalhos e o que dá certo. E verificar como são feitos os tramites públicos voltados para o desenvolvimento do desporto da cidade e região.

Exemplos têm para dar e vender.
São Caetano do Sul, Brusque, Jaraguá do Sul, Barueri, Santo André, Chapecó, Franca, Bento Gonçalves, Betim, Santa Catarina, ...
Em fim todos esses descritos acima tem em seu orçamento anual no máximo de SEIS MILHÕES e MEIO... Enquanto agente tem Um milhão a mais do que isso.
Tem algo errado no meio disso tudo.
Porque a existência das categorias de base?
Qual a função das categorias de base em nossa cidade?
Se quando o atleta chega aos seus 18 e 19 anos quando estoura a idade e vão para a categoria adulta eles (Órgãos Públicos) não dão seguimentos em sua carreira porque o modelo "POLITICO ESPORTIVO", não absorve esse atleta em sua plenitude e não da prosseguimento em sua carreira.
Quantos atletas não deixaram de se desenvolver profissionalmente porque chegou nessa situação entre seguir no esporte ou parar e procurar um outro trabalho qualquer para ajudar em casa à sua família.

Haja vista que a pressão de ter que trabalhar começa em casa pelos pais vendo que a idade esta chegando e nada esta acontecendo e dinheiro não entra em casa.

Isso não é somente "POLITICA ESPORTIVA", isso é "POLITICA DE DIGNIDADE".

A conseqüência disso são atletas locais se transferindo para os grandes centros representando outras cidades, outras equipes, outros Estados.
Ta na hora de "MUDAR" enquanto é tempo.
Os calendários de competições já começaram na maioria dos esportes Olímpicos e isso significa que estamos atrasados diante de qualquer adversário.

Mas já que estamos nesse "pé", ou melhor, "descalço".
Então que reformulemos estruturalmente a maneira de se fazer "POLITICA ESPORTIVA" e que olhemos para os grandes centros e sua forma de trabalho com intuito de "COPIAR SIM" aquilo que dá certo.

Não é possível que seja tão caro ir a São Paulo, Minas, Rio Grande do sul, ficar lá durante uma semana, um mês, e ver a estrutura usada por eles e como aplicam os recursos públicos e logo após trazer essas idéias para a cidade de Campos.

A final de contas se é desporto, então que o maior beneficiado disso seja o próprio desporto e que a política venha agregar valores e não politicagem.
Não adianta convênios direcionados a amigos e eventos lucrativos de fim de semana que não promovem o crescimento e divulgação do desporto no seu todo.
É necessárias mudanças serias, qualitativas e eficazes. Chega de perder atletas e futuros campeões para a falta de responsabilidade com aquilo que se tem que ter.
Praça de esporte, não tem vida se não tiver um planejamento em cima dos futuros atletas, funcionários e cidadãos.

É preciso mais, é preciso muito mais.
Deixo aqui algumas perguntas e espero de coração pode ver algo mudar.
Será que não interessa a quem quer que esteja na Prefeitura, olhar para os seus calcanhares e ver que eles estão de fora? E que precisa se fazer algo.
Será que não é interessante o esporte em sua plenitude social e competitiva dando dignidade a quem trabalha nele, principalmente os atletas e seus profissionais, e orgulho a população local?

Será que isso é UTOPIA? Que eu sou um sonhador e que a única forma de ver isso acontecer é somente me mudando daqui para outra região onde a "POLITICA ESPORTIVA" é levada a serio?
Por favor.
O DESPORTO PEDE SOCORRO e quem o ama também.

Ricardo André Vasconcelos disse...

Tem razão Xacal. A análise do Roberto não foi a primeira. É que eu mirei no meu umbigo,me desculpe. Eu me auto-induzi a erro porque ainda eu não consegui produzir um texto mais aprofundado sobre o governo Rosinha.
Tenho escrito e lido na Blogosfera críticas pontuais (com as que você e eu fazemos) mas preciso fazer uma análise um pouco mais aprofundada com o Roberto tentou fazer.
Um abraço.

PS.: Quanto ao estilo, foi fã do seu.
Ricardo André

xacal disse...

E ainda cometemos um sério erro, que o próprio autor me corrigiu lá na Trolha: o texto é do colaborador Bruno Lindolfo...

Um abraço...

Ricardo André Vasconcelos disse...

Obrigado, Xacal.
Correção feita.